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SADI alerta para risco real de Senado barrar indicação de Jorge Messias ao STF

SADI alerta para risco real de Senado barrar indicação de Jorge Messias ao STF

Relator da indicação afirma que há resistência significativa entre senadores à nomeação do atual advogado-geral da União.

admin
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1 de dezembro de 2025 ·

O senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (1º) que há um "risco real" de o Senado Federal barrar a nomeação do atual advogado-geral da União. A declaração foi dada durante o programa "Bom Dia Tocantins", da TV Anhanguera, afiliada da Globo.

Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Dias Toffoli. A sabatina e a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado estão previstas para ocorrerem nas próximas semanas.

Resistência no Senado preocupa base governista

Segundo o relator, senador Rogério Carvalho, existe uma resistência significativa entre os parlamentares à confirmação de Messias. "A gente tem conversado com os senadores e percebido que há um desconforto, uma resistência que não é pequena. O risco de ele não ser aprovado é real", declarou Carvalho.

O principal ponto de atrito, de acordo com avaliações no Congresso, seria o perfil técnico-jurídico do indicado, questionado por alguns setores, e eventuais alinhamentos políticos anteriores. Jorge Messias assumiu a Advocacia-Geral da União (AGU) em janeiro de 2023 e foi reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Próximos passos da indicação

O processo de sabatina e votação segue o rito constitucional. Após a análise pela CCJ, o nome de Jorge Messias precisa ser aprovado em votação pelo plenário do Senado Federal, onde são necessários pelo menos 41 votos favoráveis em dois turnos para sua confirmação.

A declaração do relator joga luz sobre a complexidade negocial que a base governista enfrenta no Congresso, mesmo com a maioria formal que detém. A avaliação final dos senadores deve considerar tanto aspectos jurídicos e de idoneidade do indicado quanto conjunturas políticas internas.

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