Operação apreende avião, carros de luxo e R$ 2 milhões em caso Refit

A Polícia Federal deflagrou operação que apreendeu avião, carros de luxo e mais de R$ 2 milhões em espécie e esmeraldas no âmbito do caso Refit, considerado o maior devedor de impostos do estado de São Paulo. O grupo é acusado de utilizar fundos de investimento para esconder dinheiro obtido com fraudes que totalizam R$ 26 bilhões em sonegação fiscal.

As investigações mapearam esquema bilionário que tinha início na importação de combustíveis, conforme revelado pelas autoridades policiais e fiscais. Segundo as apurações, o montante apreendido nesta quinta-feira representa apenas parte dos recursos desviados pelo grupo.

Esquema de sonegação fiscal

O caso Refit configura o maior processo de sonegação tributária em andamento no estado de São Paulo, com débitos que alcançam R$ 26 bilhões em impostos não recolhidos. A empresa utilizava estrutura complexa com múltiplas empresas e fundos de investimento para ocultar o paradeiro dos valores fraudados.

De acordo com investigadores, o esquema começava com a importação de combustíveis e se ramificava em operações financeiras sofisticadas destinadas a dificultar o rastreamento do dinheiro obtido ilegalmente.

Operação contra medicamentos falsificados

Em operação paralela, a Polícia Federal apreendeu carros de luxo e até um avião no caso do falso medicamento Mounjaro. As ações simultâneas evidenciam a atuação de grupos organizados em diferentes frentes de crimes financeiros e contra a saúde pública.

As apreensões incluem veículos de alto valor e aeronaves que seriam utilizadas pelos investigados para locomoção e transporte de valores, conforme detalharam as autoridades.

Contexto político e educacional

Enquanto as operações avançavam, a Câmara dos Deputados derrubou veto presidencial para aliviar estados endividados, medida que pode impactar a arrecadação fiscal em todo o país. Especialistas alertam que a manutenção de contracheques é fundamental para comprovação de renda e situação fiscal.

No âmbito educacional, especialistas consultados pelo G1 afirmaram que a anulação de cinco questões antecipadas poderia comprometer a estrutura do Enem, gerando discussões sobre a segurança do exame. A Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro negou irregularidades após o deputado Nikolas Ferreira usar celular durante visita, conforme registrado em vídeos.