Moraes decreta prisão de Bolsonaro citando risco à ordem pública e possível fuga
Advogados afirmam que medida coloca em risco a vida do ex-presidente, que ficará em sala com frigobar e TV.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado, 22 de novembro de 2025. A decisão foi fundamentada no risco à ordem pública e na possibilidade de fuga do réu, conforme citado no documento judicial.
Advogados da defesa emitiram nota alertando que a prisão coloca a vida de Bolsonaro em risco. Eles argumentam que as condições de segurança não são adequadas para um ex-presidente da República.
Condições da prisão
Vídeo obtido pelo G1 mostra a sala onde Bolsonaro ficará detido. O ambiente conta com frigobar, televisão e banheiro privativo. As imagens circulam nas redes sociais e foram confirmadas por fontes próximas ao caso.
Reações internacionais
O ex-presidente americano Donald Trump comentou o caso em rede social: "É uma pena", declarou sobre a prisão de Bolsonaro. A afirmação foi feita através de vídeo publicado neste sábado.
Contexto das investigações
Em decisão relacionada, o ministro Moraes classificou como "patéticas" as ações dos filhos de Bolsonaro. O termo foi usado em referência a manifestações públicas da família sobre processos judiciais.
Outras declarações do ex-presidente
Em vídeo anterior, Bolsonaro afirmou: "Meti um ferro quente aí, curiosidade". A declaração foi feita em contexto não especificado, mas integra o conjunto de evidências consideradas pelo STF.
Desdobramentos políticos
Enquanto isso, na esfera internacional, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva declarou no encerramento da COP: "Sonhávamos com mais resultados". A fala refere-se às negociações climáticas globais realizadas esta semana.
No mesmo evento, o chanceler alemão Olaf Scholz se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após fala considerada polêmica sobre Belém. Assessores descreveram o encontro como "conversa agradável".
Próximos passos
A defesa de Bolsonaro prepara novos recursos para tentar reverter a decisão de prisão. Fontes do STF indicam que o caso seguirá em análise pela Primeira Turma da corte nas próximas semanas.
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