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Homem é indiciado por ameaçar ex-companheira com mensagens anônimas no TO

Homem é indiciado por ameaçar ex-companheira com mensagens anônimas no TO

Suspeito usava diferentes números para intimidar vítima que relatou conhecer sua rotina detalhadamente

admin
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28 de novembro de 2025 ·

Um homem de 49 anos foi indiciado por ameaçar uma mulher de 28 anos, com quem manteve um breve relacionamento em Paraíso do Tocantins. O inquérito policial foi concluído nesta sexta-feira (28) após investigações da 63ª Delegacia de Polícia do município.

De acordo com as investigações, o suspeito utilizava aplicativos de mensagens em diferentes números de telefone para enviar ameaças de morte à vítima. As mensagens demonstravam conhecimento detalhado sobre a rotina da mulher, causando grande abalo psicológico.

Padrão de perseguição virtual

A vítima relatou à polícia que recebia mensagens de intimidação sempre de números diferentes, caracterizando um padrão de perseguição virtual. "O suspeito enviava as ameaças de forma anônima para deixar a vítima em constante estado de pânico", afirmou o delegado José Lucas Melo.

O casal teve um relacionamento rápido há meses, mas, segundo as investigações, o homem não aceitou o término. A identidade do agressor foi descoberta durante as investigações após a vítima registrar ocorrência na 63ª DP.

Confissão durante interrogatório

Durante interrogatório na delegacia, o suspeito inicialmente afirmou desconhecer as ameaças contra a ex-companheira. Porém, após a apresentação de provas sobre sua conduta, confessou o crime e alegou arrependimento.

O indiciamento foi realizado nos termos da Lei Maria da Penha por crime de ameaça. O inquérito policial já foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público para andamento das medidas legais.

Orientações para vítimas

O delegado José Lucas orientou que vítimas de ameaças devem procurar imediatamente a Polícia Civil. "Ao primeiro sinal de que a vítima esteja sofrendo qualquer tipo de ameaça, intimidação ou mesmo tentativa de extorsão, é preciso romper o ciclo da violência", afirmou.

A autoridade destacou a importância de guardar provas, como prints das mensagens, para auxiliar nas investigações. "Elas não devem nunca hesitar em denunciar à Polícia Civil desde o primeiro momento em que as condutas criminosas tiveram início, no sentido de evitar um desfecho ainda mais grave", completou o delegado.

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