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Ex-companheiro mata técnica de enfermagem e comete suicídio em Arraias

Ex-companheiro mata técnica de enfermagem e comete suicídio em Arraias

Crime ocorreu após vítima retornar à cidade para cuidar da avó internada

admin
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24 de novembro de 2025 ·

A técnica de enfermagem Aliny Pereira de Ornelas, de 25 anos, foi assassinada na quinta-feira (20) em Arraias, sul do Tocantins. O suspeito é seu ex-companheiro Edivaldo Teixeira Chaves, que tirou a própria vida após o crime, conforme confirmado pela Polícia Militar.

Os corpos foram encontrados na casa do homem pela irmã da vítima, que percebeu a ausência de Aliny. No local, a polícia encontrou uma faca e uma espingarda. O caso é investigado pela 105ª Delegacia de Polícia de Arraias.

Detalhes do crime

Aliny apresentava lesões de perfuração, enquanto Edivaldo tinha lesão por disparo de arma de fogo. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal de Gurupi e posteriormente liberados aos familiares.

O crime ocorreu por volta das 11h de quinta-feira, quando familiares perderam contato com a vítima e o suspeito. A técnica de enfermagem havia retornado a Arraias no dia 17 de novembro para cuidar da avó, que estava internada após sofrer um AVC.

Histórico de relacionamento conturbado

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o casal havia se separado há dois meses, mas o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento. Aliny se mudou para Campos Belos (GO) para evitar contato, mas ele continuava procurando-a.

Darline Ornelas, irmã da vítima, relatou ao g1: "Ela tentou o máximo possível se afastar dele. E mantê-lo afastado dela e da gente". Na noite anterior ao crime, Edivaldo foi ao hospital onde Aliny acompanhava a avó, mas foi impedido de entrar pela segurança.

Contexto de feminicídios

O Tocantins registra oito casos de feminicídio apenas em novembro, segundo dados oficiais. A irmã da vítima afirmou que o ex-companheiro "sempre foi muito ignorante com ela" e tinha comportamentos agressivos.

Darline acrescentou: "Ele já tinha tudo planejado em mente. Só esperou uma oportunidade na qual ela estivesse sozinha para cometer o ato". A família não conseguiu contato com os parentes do suspeito.

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