Entrar
Defesa afirma que foragido por morte de vigia em Palmas pretende se entregar

Defesa afirma que foragido por morte de vigia em Palmas pretende se entregar

Advogado alega que suspeito, que tem histórico criminal, não se sente seguro para se apresentar devido à repercussão do caso.

admin
admin

1 de dezembro de 2025 ·

Waldecir José de Lima Júnior, de 40 anos, suspeito de assassinar o vigia Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, deve se entregar à polícia após análise de sua defesa. O advogado Zenil Drumond afirmou à TV Anhanguera que o cliente "não se sente seguro para se apresentar devido à grande repercussão" e que será apresentado "no momento adequado".

O crime ocorreu na noite de sábado (29), em um shopping na quadra 203 Sul, em Palmas. Uma discussão sobre uma parada irregular de veículo terminou com Waldecir sacando uma pistola e atirando na barriga de Dhemis, que não resistiu aos ferimentos.

Crime registrado em vídeo e prisão decretada

O circuito interno de monitoramento do shopping registrou toda a ação. As imagens mostram Waldecir gesticulando, sacando a arma da cintura, apontando para o rosto da vítima e efetuando o disparo. Após o crime, ele continuou fazendo ameaças.

A Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito. Na madrugada de domingo (30), policiais encontraram o carro usado no crime, uma Range Rover Evoque, coberto por uma lona dentro da casa de Waldecir, na região central de Palmas. A casa estava vazia, mas foram apreendidas munições no local.

Histórico criminal e uso de arma

Waldecir tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Em 2013, ele foi condenado por porte ilegal de arma em uma churrascaria, após alegar ser policial civil para evitar revista. A pena de dois anos foi convertida em 729 horas de serviços à comunidade.

O registro CAC, em regra, não autoriza o porte de arma em locais públicos, apenas o transporte para locais de treino ou competição, mediante autorização da Polícia Federal.

Defesa alega arrependimento e problemas de saúde

O advogado Zenil Drumond afirmou que seu cliente está arrependido. "Ele infelizmente cometeu uma fatalidade", disse. O defensor também alegou que Waldecir "teve uma crise, ele toma uma medicação, estava em surto" no momento do crime, sem especificar qual condição ou medicamento.

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP). A Polícia Civil divulgou na segunda-feira (1°) um cartaz com a foto de Waldecir, classificando-o como procurado.

Vítima buscava recomeço no Tocantins

Dhemis Augusto Santos era natural de Sergipe, morou na Bahia e havia se mudado para o Tocantins há cerca de um ano em busca de emprego. Funcionário de uma empresa terceirizada, ele chegou a dormir no escritório da empresa por quatro dias até conseguir alugar uma kitnet.

Segundo Edmilson dos Santos, chefe da empresa, Dhemis era uma pessoa tranquila, educada e estava se estabilizando financeiramente. Entre seus planos estavam tirar a carteira de habilitação e comprar um carro.

A empresa onde trabalhava e o shopping divulgaram notas lamentando o assassinato. O estabelecimento comercial afirmou repudiar qualquer forma de violência.

Deixe seu Comentário
0 Comentários
🍪

Cookies

Nosso site usa cookies para melhorar a experiência do usuário. Ao usar nossos serviços, vocês concorda com a nossa Política de Cookies.