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Adolescente suspeita de matar pai advogado se entrega à polícia no Tocantins

Adolescente suspeita de matar pai advogado se entrega à polícia no Tocantins

Jovem de 17 anos foi entregue à custódia do sistema socioeducativo após cumprimento de mandado de internação.

admin
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3 de dezembro de 2025 ·

A adolescente de 17 anos apontada como suspeita de assassinar o próprio pai, o advogado Joselito de Carvalho Ferreira, de 48 anos, apresentou-se à Polícia Civil na terça-feira (2). Ela chegou à 12ª Central de Atendimento de Gurupi acompanhada de seu advogado e de um representante legal, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O crime ocorreu em 21 de novembro, em uma residência no setor Nova Fronteira, em Gurupi, no sul do Tocantins. De acordo com as investigações, a vítima foi morta com golpes de faca no pescoço. O corpo de Joselito foi localizado no quintal da casa.

Fuga e captura

Imediatamente após o assassinato, a suspeita fugiu do local dirigindo um carro branco. O veículo foi posteriormente encontrado abandonado nas proximidades do Parque da Vaquejada. A hipótese de que ela teria ingressado em uma área de mata fechada mobilizou equipes policiais em buscas pela região.

Com a apresentação espontânea, foi cumprido o mandado de internação e a adolescente foi entregue à custódia do Sistema Socioeducativo do Tocantins. As investigações do caso seguem sob sigilo judicial por envolver uma menor de idade.

Repercussão e solidariedade

A Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB/TO), a Subseção de Gurupi e a Caixa de Assistência dos Advogados do estado (CAATO) emitiram uma nota oficial de pesar. No comunicado, as instituições manifestaram solidariedade aos familiares e amigos do advogado morto.

“A OAB/TO, a Subseção de Gurupi e a CAATO se solidarizam com familiares e amigos neste momento de dor, expressando sinceras condolências e desejando força e conforto para atravessarem essa perda irreparável”, diz o texto.

Andamento do caso

O g1 não obteve retorno ao tentar contato com a defesa da adolescente para comentar o caso. As autoridades mantêm o sigilo sobre os detalhes das motivações e circunstâncias do crime, que continuam sendo apuradas pela Polícia Civil.

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